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Preservação do Patrimônio Histórico
Inaugurada em 1910 pela Cie. Auxiliaire, mais tarde, por volta de 1934, o seu nome foi alterado para Farroupilha, mas o nome da cidade e da estação mudou em 1934, para homenagear o centenário da Revolução Farroupilha que seria celebrado no ano seguinte, e perdurou até a desativação da linha na segunda metade do século XX. A linha passava pelo sul da cidade em 1948. Hoje, os trilhos não mais existem. (Revista Brasileira de Geografia, out-dez 1948).
A linha Porto Alegre-Caxias foi aberta no trecho entre a Capital e São Leopoldo em 1874, como a primeira ferrovia do Estado. Em 1876 foi prolongada até a estação de Novo Hamburgo. Em 1905, a Cie. Auxiliaire assumiu a linha. Apenas em 1909 a linha teve continuação, partindo de Rio dos Sinos, 7 km antes de Novo Hamburgo e chegando até Carlos Barbosa, e, no ano seguinte, até Caxias (Caxias do Sul). Em 1920 a linha foi assumida pela VFRGS. Foi desativada nos anos 1980; o trecho até São Leopoldo foi retificado e serve hoje ao sistema Trensurb da Grande Porto Alegre (trens metropolitanos); entre Rio dos Sinos e Montenegro, a linha foi erradicada em 1963, substituída por uma variante; para a frente, existem trilhos ainda em alguns pedaços, mas oficialmente a ferrovia a partir de Montenegro foi extinta em 1994 pela RFFSA.
Segundo a história de Farroupilha, sua localização foi alvo de disputa entre os crescentes distritos do Nova Milano e Nova Vicenza. A passagem por entre estas duas localidades fundadas por imigrantes vindos das cidades italianas homenageadas aqui no novo mundo, acabou sendo a solução e a praticidade da locomoção acabou por atrair a população para perto da ferrovia, incluindo até mesmo a igreja, que comumente era o centro de formação destes povoados. Com a suspensão do trem, o local passou a ser ocupado por um terminal rodoviário, foi sede de instituições filantrópicas e para armazenar as caixas da feira do peixe. Depois, acabou ficando, aproximadamente, oito anos desativada antes do projeto de restauro.
Com estilo singelo, mas recheado de charme e beleza, o prédio agora recebe um interessante memorial que conta toda esta história, com painéis e imagens antigas. Junto a ele uma biblioteca oferece principalmente livros que contam mais da história da imigração italiana e de toda a região. Em outra parte do prédio o agradável ambiente de um Gastropub, convida a se passar momentos únicos.
A preservação do Patrimônio Cultural é um direito inalienável do cidadão, sendo sua realização responsabilidade de todos, tanto do poder público quanto das pessoas físicas e das jurídicas, de qualquer modo e a qualquer tempo, produzem, modificam, fruem ou acessam esse patrimônio.
O Patrimônio é tudo o que nos é transmitido como uma herança. O Patrimônio Cultural remete à riqueza simbólica e tecnológica desenvolvida pelos grupos humanos que nos antecederam. Trata-se de um conjunto de conhecimentos e realizações de uma comunidade, acumulados ao longo de sua história, que conferem os traços de sua identidade.
Podemos resumir o porquê de sabermos preservar um patrimônio:
• O patrimônio histórico é uma parte importante da identidade cultural de uma sociedade.
• A preservação do patrimônio histórico ajuda a manter viva a memória coletiva e a história de um povo.
• O patrimônio histórico pode ser uma fonte de turismo cultural, gerando empregos e renda para a região.
• A preservação do patrimônio histórico pode ajudar a promover a educação e o conhecimento sobre a história local e nacional.
• A destruição do patrimônio histórico pode levar à perda irreparável de informações e conhecimentos sobre o passado.
• A preservação do patrimônio histórico é um dever de todos, desde o governo até a população em geral.
• A preservação do patrimônio histórico pode ser feita através de medidas como restauração, conservação e proteção legal.
• A preservação do patrimônio histórico pode ajudar a promover a sustentabilidade e a preservação ambiental, já que muitos desses locais possuem valor ecológico e paisagístico.